Porque não é apenas o ato de votar que é obrigatório. Como cidadãos, temos o dever de zelar melhor por nosso país.
30 julho, 2010
Vamos tomar conta do Brasil!
Porque não é apenas o ato de votar que é obrigatório. Como cidadãos, temos o dever de zelar melhor por nosso país.
27 julho, 2010
Por que você se importa?
Sempre tento entender as razões que levam religiosos a se importarem tanto com as escolhas feitas pelos "infiéis". Afinal, se o deus que eles veneram diz que temos a liberdade para tomarmos nossas próprias decisões e seguir os caminhos pelos quais sentimos prazer, porque essas pessoas se sentem no direito de julgar, negar e condenar aqueles que não aceitam os ensinamentos da bíblia?
Você pode ou não acreditar em algum deus, mas numa coisa você tem que acreditar: todo mundo morrerá um dia e irá para o mesmo buraco. O que somos enquanto vivos realmente importa a ponto de você querer se intrometer na vida alheia? A religião, orientação sexual e as escolhas da vida de uma pessoa interferem no seu bem estar, na sua vida particular?
Muito se discute se deve ou não ser permitida a união entre pessoas do mesmo sexo. A igreja diz que seu deus todo poderoso não permite tal atrocidade à dignidade humana e cristã. Já a razão diz que todos os seres humanos são iguais perante a lei, e devem ter respeitados todos os seus direitos enquanto cidadãos de países democráticos. Então, porque a igreja, uma organização que não é (e não pode) ser reconhecida como entidade política, se vê no direito de cercear direitos constituídos em nome de dogmas antiquados? Que deus seria esse que condena seus "filhos" por não seguirem doutrinas que não mais encontram espaço na sociedade atual?
Por que você, evangélico ou católico, diz que a mulher não tem domínio sobre seu próprio corpo por ser ele um bem divino e da posse de seu deus, e por isso não deve ter o direito de decidir por manter ou não uma gestação indesejada? Não pretendo entrar nos pormenores do assunto, mas gostaria de pegar como exemplo o caso da menina de 9 anos, moradora da cidade de Alagoinha (PE), estuprada pelo próprio padrasto. A igreja católica (sempre ela) se disse inconformada com a autorização da justiça para o aborto. De acordo com seus líderes, a igreja considerava o ato um crime sem precedentes e passível de punição divina, com todo o rigor de deus – a mãe da menina e os médicos que participaram da operação foram excomungados. Veja bem, condenaram o aborto, não o estupro. Talvez nisso deus seja liberal...
Outro grande mal da falta de noção de grupos religiosos é a proliferação de políticos a serviço da igreja católica e evangélica com o claro objetivo de disseminar a torto e a direita seus dogmas, preconceitos e limitações religiosas. Com leis tentam barrar direitos, empurrando goela a baixo suas crenças.
Continua fresca em minha memória a ex-Governadora do Rio de Janeiro Rosinha Matheus lançando mão de seu poder para implantar no ensino público de seu Estado aulas sobre o criacionismo. Uma grave afronta ao direito constitucional de liberdade de religião e opinião.
Alguns adeptos de religiões precisam aprender que crenças, política e a vida do seu vizinho são coisas diferentes, não devendo jamais ter seus caminhos cruzados. Religião também deve se enquadrar no quesito "vida em sociedade". Pois viver em harmonia é também aceitar e respeitar as diferenças, estas sim inegáveis e imutáveis.
13 julho, 2010
Uns com menos direitos que outros
O amável deputado Zequinha Marinho (PSC/PA) tentará emplacar seu Projeto de Lei 7018/10 para proibir casais homossexuais de adotarem crianças e adolescentes. O argumento do nobre senhor com nome infantil é que casais do mesmo sexo "constrangerão" as crianças, causando problemas sociais e psicológicos.
Em tom bastante irônico, o deputado diz
Quando dizem que homossexuais não devem adotar não estão apenas tirando o direito do casal de constituir uma família de fato, mas também destruindo o sonho de milhares de crianças e adolescentes abandonados em orfanatos à espera do milagre de encontrarem um lar com pessoas que as amem de verdade. Por outro lado, proibir a adoção é impedir que cidadãos pagadores de impostos tenham os mesmos direitos que os outros "normais". Segregar uma parcela da população com a desculpa de uma suposta "proteção à criança" não é só inaceitável, como desumano. Todos nós devemos ter os mesmos direitos. Nem mais, nem menos. O direito de como todo cidadão brasileiro com impostos a pagar e deveres civis a cumprir, ser respeitado pelos demais e, principalmente, pelo Estado. Todos nós devemos exigir o que é nosso por direito. E não falo em revolução, e sim o que é certo.
Agora pergunto a você se esse deputado está realmente interessado em proteger as crianças indefesas sem família ou sua única intenção é defender sua religião, com seus dogmas, manias e preconceitos?
Se assim como eu você torceu o nariz para essa nova investida contra os direitos da população, entre em contato com o deputado com nome infantil e deixe seu protesto. O e-mail dele é dep.zequinhamarinho@camara.gov.br. Vamos mostrar que de idiota só restou o nome dele. Porque já passou da hora da população ser mais ativa e cobrar daqueles que deveriam trabalhar por todos nós atitudes mais construtivas para tornar esse país de terceiro mundo mais civilizado.
12 julho, 2010
Depois da restrição, a taxação
São Paulo sofre com um terrível mal: empresários do setor de transporte financiando campanhas políticas. Em troca dos milhões de reais pagos por eles, os políticos se veem obrigados a taxar, limitar e piorar o sistema de transporte público para favorecer os lucros e desejos dos empresários, em detrimento da população. O resultado disso é essa grande palhaçada que vemos, onde os prejudicados são os passageiros, que perdem o direito de usufruir de um meio de transporte decente, confortável e de qualidade, e a cidade, que perde com trânsito ainda mais congestionado e a saturação dos meios atuais, não só precários, mas também limitados.
Há anos vemos por aqui o peso da mão dos empresários do setor de transportes. Tarifas cada vez mais altas e menos ônibus em circulação são apenas alguns exemplos muito bem conhecidos por todos nós. Agora, taxar ainda mais as empresas de fretamento servirá para deixar ainda mais clara a intenção do Governo para com seus governados: queremos que vocês se fodam!
E com esse texto me junto à campanha "Eu Usava Fretado", criada por Leonor Octavini, do Blog da Leo. Pois somente com mobilização conseguiremos manter nossos direitos e mostrar aos nossos amáveis políticos que eles trabalham para todos, e não apenas para aqueles que financiam suas campanhas milionárias.
11 julho, 2010
Respeitando a "Lei das Entregas"
Esclarecemos que a Blockbuster Online está em processo de adequação à Lei nº 13.747/09. Nos próximos dias, quando finalizarmos a implantação do novo sistema de entregas, nossos clientes receberão um comunicado oficial informando as mudanças e explicando os novos procedimentos.Pedimos desculpas por qualquer inconveniente ou transtorno causado durante nossa adaptação.
Blockbuster Online
Serviço de Atendimento ao Cliente
É sempre ótimo saber que nossos direitos são respeitados. E que a Lei é para todos, para nós clientes e consumidores, e para eles, empresas. Só assim seremos uma sociedade organizada e civilizada. E somente com respeito mútuo poderemos criar laços de confiança empresa/cliente, tornando os negócios mais rentáveis e aumentando o prazer de consumir.
10 julho, 2010
Um pouco do outro lado
Oi a todos!
Primeiro quero agradecer a todos os e-mails preocupados. Eu estou bem, ótima. Eu peço desculpas por não escrever mais frequentemente, mas no exército é assim. Não temos tempo para nada.
Sei que todos já estão cansados de ouvir falar do que aconteceu em Gaza nesta semana, mas como ouvi muitas asneiras por aí, resolvi contar a vocês a minha versão da história. Eu não quero que pensem que virei alguma ativista ou algo do gênero. Eu continuo a mesma Ana de sempre. Mas por ter feito parte desse episódio, não posso me abster de falar a verdade dos fatos.
Eu Estava lá! Ninguém me contou, não li no jornal, não vi fotos na Internet ou vídeos no YouTube. Vi tudo como foi mesmo, ao vivo e com muitas cores.
Como vocês sabem, eu estou servindo como médica na medicina de emergência do exército de Israel, departamento de trauma. Isso significa: medicina em campo.
4h30 de segunda-feira: meu telefone do exército começa a tocar. Possíveis conflitos em Gaza? Pedido de ajuda da força médica, garantir que não faltarão médicos. Minha ordem: aprontar-me rapidamente e pegar suprimentos, o helicóptero virá me buscar na base. No caminho, me explicam a situação. Há um navio da ONU tentando furar a barreira
O navio se aproximou da costa a caminho de Gaza. O acordo entre Israel e a ONU é que TODOS os barcos devem ser inspecionados no porto de Ashdod em Israel e todos os suprimentos devem ser transportados pelo NOSSO exército a Gaza. Isso porque, ainda hoje, cerca de 14 mísseis tem sido lançados de Gaza contra Israel diariamente. E não podemos permitir que mais armamento e material para construção de bombas sejam enviados ao Hamas, grupo terrorista que controla Gaza. Dessa forma, evitamos uma nova guerra. Ao menos por agora.
O navio se recusou a parar. Disseram que eles mesmos entregariam a carga a Gaza. Assim, diante de um navio com 95% de civis inocentes (os outros 5% são ativistas de grupos terroristas aliados ao Hamas, que tramaram toda essa confusão), Israel decidiu oferecer aos comandantes do navio que parassem para inspeção em alto mar. Mandaríamos soldados para inspecionar o navio e se não houvesse armamento ele poderia seguir rumo a Gaza.
Essa foi uma atitude extremamente pacifista do nosso exército, em respeito aos civis que estavam no navio. E, se não há armamento no navio, qual é o problema de que ele seja inspecionado? Os comandantes do navio concordaram com a inspeção.
5h: Minha chegada
Entre nós, nove feridos. Tiros, facadas e espancamento. Um deles ainda está em estado gravíssimo após concussão e seis tiros no tronco. Meninos entre 18 e 22 anos, que tinham ordem para inspecionar um navio da ONU e não ferir ninguém. E não o fizeram.
Israel não disparou nem o primeiro, nem o segundo tiro. Fomos punidos por confiar no suposto pacifismo da ONU. Se soubéssemos a intenção do grupo, jamais teríamos enviados nossos jovens praticamente desarmados para dentro do navio. Ele teria sim sido atacado pelo mar. E agora todos os que ainda levantam a voz contra Israel estariam no fundo mar.
Depois de atender os nossos soldados, me juntei a outra parte da nossa equipe que já cuidava dos tripulantes. Mesmo com braceletes dizendo MÉDICO em quatro línguas (inglês, turco, árabe e hebraico) e estetoscópios no pescoço, também a nós eles tentaram agredir. Um deles cuspiu no nosso cirurgião. Um outro deu um soco na enfermeira que tentava medicá-lo. Além de agressores, são também ingratos.
Eu trabalhei por 6 horas seguidas atendendo somente tripulantes do navio. Todo o suprimento médico e ajuda foi oferecido por Israel. Depois do final da confusão o navio foi finalmente inspecionado. Lotado de armas brancas e material para confecção de bombas caseiras. Onde é que está o pacifismo da ONU???
Na terça-feira, fui visitar não só os nossos soldados, mas também os feridos do navio. Essa é a política que Israel tenta manter: nós não matamos civis como os terroristas árabes. Nós não nos recusamos a enviar ajuda a Gaza. Nós não queremos mais guerra. Mas jamais vamos permitir que matem os nossos soldados.
Só milionário idiota que acha lindo ser missionário da ONU não entende que guerra não é lugar para civis se meterem. Havia um bebê no barco (que saiu ileso, obviamente): alguém pode explicar por que uma mãe coloca um bebê em um navio a caminho de uma zona de guerra? Onde eles querem chegar com isso? Eles não entendem que foram usados como ferramenta contra Israel, e que a intenção nunca foi enviar ajuda a Gaza, e sim gerar polêmica e criar ainda mais oposição internacional. E continuam sem entender que dar força ao terrorismo do Hamas, do Hezbollah ou do Irã só significa mais perigo. Não só a Israel, mas ao mundo todo.
E o presidente Lula precisa também entender que desta guerra ele não entende. E que o Brasil já tem problemas demais sem resolver. Tem mais gente passando fome que
Eu sempre me orgulho de ser também brasileira. Mas nesta semana chorei. De raiva, de raiva de ver que especialmente no Brasil, muito mais do que em qualquer outro lugar, as notícias são absolutamente destorcidas. E isso é lamentável. Não me entendam mal. Eu não acho que todos os árabes são terroristas. Mas sei que quem os controla hoje é. E que esta guerra não é só contra Israel. O Islamismo prega o EXTERMÍNIO DE TODO o mundo não árabe. Nós só somos os primeiros da lista negra.
Um beijo a todos,
Shabat Shalom
Ana Luiza Tapia
Brasileira, Médica e Oficial do Exército Israelense
08 julho, 2010
O lixo que sai da boca do Gaspar
Sinto uma enorme vergonha por ter um ser inútil, antiquado e simplesmente babaca como representante de minha cidade. Agora consigo entender como Osasco é uma cidade abandonada, suja e mal administrada. Poderia ser de outro jeito, com representantes que só abrem a boca para soltar lixo ao invés de se preocuparem com as questões que importam a TODOS os cidadãos?
Em Osasco temos inúmeros problemas, muitos deles típicos de cidades do mais remoto interior. Não parece que somos a 5ª maior cidade do Estado, com PIB de mais de R$ 1 bilhão, nos colocando entre as mais ricas cidades do Brasil. Vendo esse vídeo vejo que nossa grandeza está restrita ao seu tamanho geográfico, e não à capacidade intelectual de selecionar melhor seus governantes.
Sinto nojo. Nojo de fazer parte dessa cidade que tem esse político conhecido por Gaspar como vereador. Um político que não faz absolutamente nada por nossa cidade, passando anos sugando nosso dinheiro dos impostos e tratando a cidade como seu patrimônio pessoal.
Uma rápida olhada no site da Câmara Municipal e vemos o quão inútil é esse ser. Nenhum projeto relevante, nenhuma proposta inteligente. Ele se orgulha de nomear ruas, praças e vielas. Seu maior propósito é enriquecer se fazendo de bonzinho, de bom político, mas na verdade não passa de um pedaço da escória política de nosso país, fruto da ignorância do nosso povo que insiste em não aprender a votar direito.