22 outubro, 2010

Lixo eletrônico no lugar certo


Você tem em sua casa aquele computador velho que não serve para mais nada além de juntar poeira e ocupar espaço na garagem? Sacos cheios de pilhas e baterias que não podem mais ser usadas? Celulares que saíram de moda e que você não quer mais usar? CDs e DVDs que já enjoaram? Pois lembre-se que todas essas coisas, conhecidas como "lixo eletrônico", não podem ser descartadas no lixo comum por trazerem alto risco de contaminação do meio ambiente. Então, o que fazer? Onde encontrar locais adequados para o descarte?

Foi pensando na dificuldade que as pessoas tem em encontrar estabelecimentos que deem o destino correto ao lixo eletrônico que a Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo, em parceria com o Instituto Sérgio Mota, criou o e-Lixo Maps, um grande banco de dados atrelado ao Google Maps que mostra onde estão os mais de 100 pontos de coleta espalhados pela Capital e em 372 municípios do nosso Estado. Basta digitar o CEP da sua residência que o site mostrará os locais mais próximos a você. Fácil, rápido e ecologicamente correto.

21 outubro, 2010

Queremos compromissos ambientais sérios!


A consciência de vida em sociedade em harmonia com o meio ambiente está se tornando cada vez mais presente nos últimos anos, passando ser um dos principais assuntos de líderes políticos, empresariais e a população em geral. E não há momento mais propício aos debates saudáveis e que gerem resultados reais do que as eleições para Presidente da República.

Nossos candidatos se estapeiam no campo religioso e esquecem dos assuntos realmente importantes para a nação. Então nós, eleitores, devemos lembrá-los de suas obrigações e cobrar medidas reais para a preservação dos recursos naturais da nossa nação e diminuição do impacto ambiental do nosso crescente desenvolvimento.

Com isso em mente, a comunidade Avaaz, em parceria com o Greenpeace, organização mundialmente conhecida por sua luta em defesa do meio ambiente, lança a campanha "Dilma e Serra: Queremos compromissos ambientais". Assim, nossos queridos candidatos terão a chance de acordar para a realidade de um país que desmata e destrói, e que não será salvo por orações e discursos em igrejas.

A meta da campanha é conseguir 100 mil assinaturas. Faça você também sua parte e assine aqui a petição. Vamos cobrar posições sérias e que tragam o desenvolvimento sustentável ao Brasil

09 outubro, 2010

Serra e Dilma, candidatos ao Vaticano


A corrida pela Presidência da República chegou ao segundo turno mais cristã do que nunca. Antes pautada por escândalos e quebras de sigilo, agora a disputa é para saber quem é o candidato mais cristão. Soa no mínimo estranha e sem propósito que uma discussão desse nível ainda esteja em voga em pleno século 21.

De um lado, Dilma brada que é a favor da vida e dos valores cristãos. Do outro, Serra evoca deus e diz ser um forte defensor da família. E no meio nós, eleitores, tendo de aguentar tudo isso, apenas olhando os potenciais comandantes deste país vomitando conversa fiada religiosa, esquecendo que o Estado deve ser laico, e que há assuntos mais importantes e de maior interesse à nação a serem tratados pela presidência, e que passam longe de ser o que deus aprova ou deixa de aprovar.

Vivemos em um país com milhões de pessoas de diferentes crenças. Nossa Constituição, aliás, permite que isso seja possível. Então, qual o sentido de um político se colocar como "defensor dos valores cristãos" quando parte da população não segue religiões cristãs, e outra parte nem religião tem? Qual o propósito de abominar o aborto por supostamente ser um "ato pecaminoso e condenado por deus" ao invés de tratá-lo como um problema de saúde pública, quando milhares de mulheres sem recursos financeiros recorrem a clínicas clandestinas para abortar um filho indesejado, fruto da falta de planejamento familiar e da educação deficiente que há anos contamina nosso país?

Serra e Dilma descobriram nesse segundo turno que precisam aparecer indo a igrejas, canais de TV evangélicos e opinar em favor dos religiosos em assuntos que dizem respeito à vida de milhões de pessoas que não precisam de deus, e sim de políticos menos oportunistas, que pensem a favor do país e que estejam dispostos a defender o povo brasileiro, seja ele religioso ou não. Precisamos de respostas, de propostas, de debates. Precisamos seguir o caminho do desenvolvimento, do fim da pobreza, da melhoria da saúde, da segurança e da infraestrutura. E isso só é possível com políticas públicas sérias, e não com leitura da bíblia e sessões de descarrego.

06 outubro, 2010

Agressão dos sem razão

A agressão, seja ela física ou verbal, é a resposta de quem não tem razão. Quando a pessoa não encontra argumentos plausíveis para rebater alguma crítica que a desagradou ela parte para os insultos e os ataques deliberados, na tentativa inútil de desqualificar seus "inimigos".

Podemos ver essa tática sendo largamente utilizada por Lula e seus companheiros do PT. A cada nova reportagem com revelações do submundo do seu Governo, nosso Presidente ataca, insulta e ameaça a imprensa, na tentativa de transformá-la no "vilão-capitalista-golpista-imperialista". E essa tática de desespero também está sendo muito utilizada contra mim pelos meus ex-colegas de trabalho, na tentativa de desmerecer o texto "Moralidade, orgulho e outras histórias", no qual falo sobre o funcionamento da Secretaria de Economia e Planejamento, meu local de trabalho por quase dois anos.

Entre insultos, inverdades e erros primários da língua portuguesa, essas pessoas, a quem outrora depositei confiança e amizade, me julgam incapaz de dizer as verdades que descobri enquanto compartilhamos o mesmo local de trabalho. E ainda me julgam incapaz de pensar sozinho. Alguns deles dizem que tudo não passou de "articulação maniqueísta" de terceiros, pois sou "imaturo demais e não possuo escolaridade suficiente para ter as opiniões que tenho". Mas acredito que eu, um ser pensante, livre e não alienado, tenho total capacidade de discernimento entre o certo e o errado, ao contrário de muitos dos meus ex-colegas, que deixam suas limitações éticas, morais e mentais interferirem em seus julgamentos.

Aqueles que me condenam por manter firme minhas opiniões são pessoas facilmente influenciadas por favores, garantias de emprego e pelas promessas de fazer parte do "grupinho do chefe". No setor público, e em especial na Secretaria de Planejamento, é assim: "você faz o que eu quero e deixo você fazer parte do meu círculo de puxa-sacos". Daí a explicação para surgirem aqui no blog tantos comentários mal intencionados e sem qualquer propósito válido.

Pessoas sem personalidade, sem coragem, com muito espaço vazio na cabeça e que apenas absorvem as opiniões alheias, são dignas de pena. Pena por serem pessoas com grande potencial para fazer maravilhas no meio em que trabalham, mas que se tornam inúteis por deixarem sua capacidade ser ofuscada pela ignorância e inércia.
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