23 maio, 2009

As famílias mudam...


Ontem à noite vi pela primeira vez o novo comercial da pomada Nebacetin, da indústria farmacêutica Nycomed. Com a ideia de que as famílias mudam, menos o jeito de cuidar, somos levados a conhecer diferentes tipos de família. Tem a família tradicional, a mãe solteira e, pasmem, um casal gay.

No Brasil essa demonstração aberta de aceitação da união homossexual é tão distante para mim que ver um comercial de uma grande empresa em rede nacional mostrando de forma simples e clara, sem preconceitos e caricaturas, foi mesmo uma surpresa. E uma feliz surpresa. Com esse comercial a Nycomed passa a todos a mensagem de que o formato de família como conhecíamos pode mudar, mas a essência e o amor familiar permanecem inabalados.

Não diria que isso seja uma "conquista", pois isso é coisa para ser dita por gays políticos. Encaro a atitude da Nycomed como uma forma de respeito à diversidade e ao cliente. É assim que muda a sociedade.

18 maio, 2009

Inglês "impreterível"?



Significado da palavra "impreterível" de acordo com o dicionário Houaiss:

1. Não preterível, que não pode deixar de ser feito ou executado;
2. Que não pode ser ultrapassado.


Essa empresa está realmente em posição de exigir alguma coisa para o preenchimento da vaga de estágio? Nem ao menos sabem escrever sobre a vaga.

E não comentarei o "avançando". Isso seria demais.

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A empresa Vera Lana & Associados mostrou seu interesse pela boa escrita tirando o erro grotesco da descrição de vaga. Ficam aqui meus agradecimentos.



17 maio, 2009

Não quero ser patrão!


A frase que mais ouço dos professores da minha faculdade é "Quando vocês abrirem suas empresas...". Por que essa fixação em empreendedorismo? Por que nos condicionar a sermos empresários? Por que não posso ter minha liberdade de estudar o que for, ao meu ver, melhor para minha carreira? Será que eu querer seguir carreira como funcionário de uma determinada empresa significa que "penso pequeno" ou que não terei nenhum futuro brilhante? Imagine se todos pensarem em montar suas próprias empresas. Como seria nosso mundo se todos quisessem ser patrões?

Dê uma olhada na foto acima. São pessoas felizes por serem funcionárias.

15 maio, 2009

Botando para fora



Uma reportagem exibida no "Jornal Nacional" há algumas semanas me chamou muito a atenção. O assunto era a polêmica decisão do Governo japonês de dar aos estrangeiros uma boa quantidade em dinheiro para que deixem o país definitivamente. E um dos entrevistados para falar sobre o assunto era um brasileiro desempregado que disse viver com ajuda de estranhos. Eu, em minha doce inocência, imaginei que ele fosse aceitar o dinheiro para voltar ao Brasil e recomeçar sua vida, mas não, ele não tem tais planos em mente. Seu único objetivo é voltar para o Brasil para que pelo menos "possa depender de pessoas conhecidas", como ele mesmo disse.

Com pessoas tão preguiçosas me admira ainda considerarem preconceituosa a atitude do Governo japonês. Tendo como base a mentalidade do brasileiro entrevistado vejo como certa a decisão de se livrarem do peso morto.

Seja memorável


03 maio, 2009

Virada Cultural 2009


Não sei qual é o problema dos eventos de rua que acontecem na cidade de São Paulo, mas sempre, sempre, são frequentados por pessoas que, obviamente, não tem nada a ver com o evento. São pessoas que já vão com o propósito de tumultuar, arrumar brigas sem o menor motivo e assaltar. Aliás, assaltos foi o que mais vi. Parecia até ser um evento de bandidagem, e não cultural. A cada arrastão feito por moleques de rua e abordagens mais "experientes" por grupos de até 3 pessoas (demonstrando o nível de organização do negócio) eu me perguntava onde estaria a polícia? E quando finalmente encontrava uma viatura lá estavam os policiais jogando conversa fora, enquanto a festa sucumbia na violência.

Não minto que as festas a que fui (show do Marcelo Camelo e pista de trance em frente à Faculdade de Direito da USP) estavam muito boas. Coisas de boa qualidade são resistentes aos acasos das cidades grandes. Mas a sensação de medo dos arrastões, assaltos e de levar uma facada ou tiro junto com a insegurança causada pela falta de mais policiais não me deixou curtir ainda mais o evento. Evento esse que nasceu com a ideia de integrar toda a cidade por meio da cultura, mas que está caindo na insegurança e irresponsabilidade da Polícia Militar e Prefeitura.

Os eventos para grandes públicos estão se acabando. Depois da Parada Gay a Virada Cultural sucumbiu. Daqui poucos anos não teremos mais bons eventos para frequentar, nos restando apenas nos prender em casas noturnas ou festas em salões bem protegidos.

01 maio, 2009

"Justine"


Última parte da trilogia dos Satyros para os textos de Marquês de Sade, a peça conta a história da pura, religiosa e inocente personagem Justine que acaba se envolvendo em experiências de crime, tortura e depravações que testarão seus valores morais e de conduta.


Texto: Rodolfo Garcia Vázquez
Direção: Rodolfo Garcia Vázquez
Elenco: Andressa Cabral, Érika Forlim, Antônio Campos, Carolina Angrisani, Marta Baião, Marcelo Tomás, Ruy Andrade, Danilo Amaral, Diogo Moura, Eduardo Prado, Angrey Fiel, Gisa Gutervil, Henrique Mello, Luana Tanaka, Luisa Valente, Mauro Persil, Robson Catalunha, Rodrigo Souza, Samira Lochter, Tiago Martelli

Quando: terças e quartas, 21hs
Onde: Espaço dos Satyros DOIS, pça Roosevelt, 134
Quanto: R$ 30,00; R$15,00 (Estudantes, Classe Artística e Terceira Idade); R$ 5,00 (Oficineiros dos Satyros e moradores da Praça Roosevelt)
Duração: 80min
Classificação: 18 anos
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