30 março, 2006

Quero 2 ídolos para viagem, por favor.


Qual não foi meu espanto ao ouvir uma frase um tanto quanto estranha de um dos jurados daquele "novo" programa do SBT, "Ídolos". O tal senhor disse que "um ídolo não é uma pessoa fabricada".

Agora pergunto: se um ídolo não é uma pessoa fabricada para que servem programas como "Fama" e "Popstars"? Sem falar no próprio "Ídolos".

Dizer que um artista que alcança a fama repentina não é fabricado pela mídia é idiotice. Nem precisamos ir longe para ver isso. Basta assistir nos programas da TV que teremos uma idéia do que é um artista fabricado.

Lembra do Calypso, a banda que contaminou todos os programas da TV aberta brasileira? Eles são um ótimo exemplo de como ídolos são sim criados, moldados e, após o uso excessivo e cansativo, descartados para darem lugar aos novos "produtos", recém saídos do forno das gravadoras.

21 março, 2006

Do tratamento ao fuzilamento


"Aposto com vocês que, com dois homossexuais fuzilados, já não se veria tanta imoralidade nas ruas"

A frase acima foi dita por uma senhora peruana de apenas 70 anos de idade numa entrevista ao jornal de seu país.

O que torna essa frase mais bizarra ainda é que a tal vovó é mãe do primeiro colocado nas eleições presidenciais do Peru.

Vendo uma pessoa como ela dizer uma coisa desse tipo só me faz perceber em que ponto chegou a ignorância de algumas pessoas. E infelizmente a maioria busca o poder ou já estão lá (alguém lembra do Bush ou do casal garotinho?).

Um bom exemplo vem do Rio de Janeiro, onde um certo deputado (evangélico) promete "curar" gays e lésbicas, submetendo-os à tratamentos psicológicos usando o dinheiro público em um Estado que não precisa de projetos mais importantes.

Serão os peruanos mais burros que os brasileiros? Eleger um político homofóbico mostra o retrocesso de um povo. Políticos que são contra os direitos de alguns cidadãos são contra toda uma nação.

Nova programação?


E começa mais um ano de programas novos e de ótima qualidade.

na TV Globo, por exemplo, temos pela frente novelas com histórias inteligentes e atores de primeira categoria (latina, claro). Também há os programas humorísticos, que nos matam de rir com seus textos sem preconceitos e estereótipos e com ótimas piadas inéditas.

Não posso deixar de falar também dos programas infantis, que tanto têm a oferecer às crianças. "O Sítio..." é um bom exemplo. Livra as crianças das novelas sem conteúdo e é fiel ao original do monteiro lobato.

Enfim, temos motivos de sobra para não desgrudar da TV até o fim do ano.

Ah! e não esqueça que ainda vai começar o horário eleitoral. A nata do entretenimento.
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