Tenho pensado um pouco mais no sentido que a vida leva considerando o trabalho que a maioria de nós mortais tem. Trabalhar de segunda a sexta, no horário comercial, desempenhando diariamente as mesmas funções, vendo as mesmas pessoas e fazendo sempre o mesmo caminho de casa-trabalho, trabalho-casa. Para que serve tudo isso? Qual o sentido dessa rotina em nossas vidas? Será mesmo que devemos perder tanto tempo com coisas que só nos trazem estresse, doenças e gastos? Qual o propósito que conseguimos encontrar levando essa vida tão limitada?
Cansado do trânsito interminável e dos ônibus desconfortáveis decidi vir para o trabalho de trem e metrô. Nessa minha nova rotina pude reparar melhor nas pessoas a caminho de seus empregos entediantes e uma coisa me chamou atenção: somos gado, somos animais adestrados. Não passamos de uma massa vazia e robótica, vivendo nossas vidas como meros coadjuvantes, inertes, calados e repetitivos. Aprisionados nessa rotina entediante, enfadonha, ridícula.
Quando digo às pessoas que nossas vidas poderiam ser mais dinâmicas e úteis, com horários de trabalho flexíveis, sem cobranças, sem chefes, sem tédio, me chamam de louco, de idiota. Dizem que penso assim por ser jovem e imaturo, que o sistema é assim, e assim sempre será. Mas será que pensar que podemos mudar o mundo e tornar nossa existência um pouco mais significante é burrice, utópico, ingenuidade?
Sinto por aqueles que pensam que nossas vidas se resumem a relatórios mensais, metas a serem cumpridas a todo custo, cumprimento rígido a horários e rotinas burocráticas, que ao invés de produzir resultado apenas nos dá sono, acumula papel e não leva a lugar algum. Pensar que ter um estilo de vida engravatado é sinal de sucesso é pensar que nossa capacidade deve ser limitada a um gasto de energia desnecessário. Quando poderíamos colaborar, criar e fazer muito mais, estamos entre quatro paredes em nossas mesas entulhadas de papel cheios de inutilidades, nossos computadores mostrando em suas telas planilhas coloridas inúteis e com os chefes presos em nossos ombros feitos papagaio de pirata sempre cobrando "aquele relatório", ou "aquele processo".
Acredito que todos nós podemos mais, que podemos oferecer o melhor dos nossos conhecimentos. Apenas precisamos de liberdade, de autonomia, de oportunidade para sermos criativos. Assim, teremos uma vida mais feliz, mais produtiva, mais útil. Mais vida.
Cansado do trânsito interminável e dos ônibus desconfortáveis decidi vir para o trabalho de trem e metrô. Nessa minha nova rotina pude reparar melhor nas pessoas a caminho de seus empregos entediantes e uma coisa me chamou atenção: somos gado, somos animais adestrados. Não passamos de uma massa vazia e robótica, vivendo nossas vidas como meros coadjuvantes, inertes, calados e repetitivos. Aprisionados nessa rotina entediante, enfadonha, ridícula.
Quando digo às pessoas que nossas vidas poderiam ser mais dinâmicas e úteis, com horários de trabalho flexíveis, sem cobranças, sem chefes, sem tédio, me chamam de louco, de idiota. Dizem que penso assim por ser jovem e imaturo, que o sistema é assim, e assim sempre será. Mas será que pensar que podemos mudar o mundo e tornar nossa existência um pouco mais significante é burrice, utópico, ingenuidade?
Sinto por aqueles que pensam que nossas vidas se resumem a relatórios mensais, metas a serem cumpridas a todo custo, cumprimento rígido a horários e rotinas burocráticas, que ao invés de produzir resultado apenas nos dá sono, acumula papel e não leva a lugar algum. Pensar que ter um estilo de vida engravatado é sinal de sucesso é pensar que nossa capacidade deve ser limitada a um gasto de energia desnecessário. Quando poderíamos colaborar, criar e fazer muito mais, estamos entre quatro paredes em nossas mesas entulhadas de papel cheios de inutilidades, nossos computadores mostrando em suas telas planilhas coloridas inúteis e com os chefes presos em nossos ombros feitos papagaio de pirata sempre cobrando "aquele relatório", ou "aquele processo".
Acredito que todos nós podemos mais, que podemos oferecer o melhor dos nossos conhecimentos. Apenas precisamos de liberdade, de autonomia, de oportunidade para sermos criativos. Assim, teremos uma vida mais feliz, mais produtiva, mais útil. Mais vida.
5 comentários:
curioso... estou lendo um livro em que philip roth entrevista alguns escritores e em dois casos eles são escritores famosos, mas que trabalham nesse cotidiano sem o menor problema.
existe uma carga grande de "gado", mas a visão do trabalho pode ser diferente, pode ser melhor...
mas é a questão filosófica de sempre... trabalhar, só fazemos para poder sobreviver.
concordo com vc e as pessoas não se dão conta que estão indo para o precipício... e infelizmente o ser humano acostuma e gosta da rotina do dia-a-dia porque se vc alterar a rotina deles, perderão o controle e isso gera pânico.
Não deve desistír de pensar dessa forma, tem que valorizar realmente a vida e aproveita ela a cada momento e se propõe a fazer coisas diferentes a cada dia e verá que será mais feliz e que estará aproveitando mais a vida.
Obrigado pela visita e está linkado.
Abs :-)
É a primeira vez que passo por aqui... adorei o Post, é engraçado porque eu estava pensando exatamente nisso ontem, somos como gado, pior é que a vida é tão curtinha né?! sei lá, tem coisa que não é bom nem pensar muito porque acabam nos deixando meio malucos rsrsrs...
Gostei muito do blog...
ótimo final de semana
É assim que a maioria pensa. Eu tenho sorte de não ter que cumprir esse horário comercial como você, o meu negócio é só ter o trabalho pronto e tudo bem, mas isso é raro...
E, mesmo assim, tem um monte de coisa que não me agrada e tem o lance de eu não gostar do que eu faço. Tirando tudo isso, não dê ouvidos para esses que falam que você é imaturo. Esse é um dos nomes que dão pra quem é diferente, pensando assim eles continuam se achando por cima. E, ainda bem, que você não é como essa gente.
ps. seu post me lembrou aquelas crianças do clip da música The Wall indo para o moedor de carne...
beijos e bom final de semana!
não acredito que seja questão de sistema. a maioria esmagadora das pessoas "gosta" dessa rotina, dessa segurança que o "horário comercial" trás. Humanos não foram feitos para viverem de incertezas... nada trás mais pânico que a incerteza no dia-a-dia.
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