Seja contra a tentativa do Governo de controlar as propagandas. Participe da campanha Toda Censura é Burra. Entre no site e deixe seu nome no abaixo-assinado.
27 julho, 2007
24 julho, 2007
Sem Logo
Olhe a etiqueta da sua calça ou camiseta. Por trás dela há milhares de crianças e mulheres trabalhando em regime de semi-escravidão em algum canto do planeta.
Toda multinacional trabalha em prol de maiores lucros, afinal, precisam satisfazer seus acionistas. Para isso, dispõem de métodos antiéticos, por exemplo, fazer acordos com Governos nada democráticos que ajudam a escravizar seu próprio povo.
A bela Gap, a prepotente Wal-mart, a inescrupulosa Nike, e muitas outras, passam por cima de qualquer lei trabalhista, qualquer senso de democracia e de direitos humanos, visando unicamente seus lucros absurdos.
Poderia passar linhas e mais linhas aqui falando sobre esse assunto, mas quero que você mesmo tire suas próprias conclusões lendo o livro "Sem Logo", escrito por Naomi Klein. Nele você encontrará todas as informações (algumas delas inacreditáveis, pelo tamanho das atrocidades cometidas por algumas dessas empresas) necessárias para que qualquer pessoa com o mínimo de humanidade tenha consciência do que acontece, por exemplo, a cada vez que compra uma simples (e cara) calça jeans da Levi's.
Toda multinacional trabalha em prol de maiores lucros, afinal, precisam satisfazer seus acionistas. Para isso, dispõem de métodos antiéticos, por exemplo, fazer acordos com Governos nada democráticos que ajudam a escravizar seu próprio povo.
A bela Gap, a prepotente Wal-mart, a inescrupulosa Nike, e muitas outras, passam por cima de qualquer lei trabalhista, qualquer senso de democracia e de direitos humanos, visando unicamente seus lucros absurdos.
Poderia passar linhas e mais linhas aqui falando sobre esse assunto, mas quero que você mesmo tire suas próprias conclusões lendo o livro "Sem Logo", escrito por Naomi Klein. Nele você encontrará todas as informações (algumas delas inacreditáveis, pelo tamanho das atrocidades cometidas por algumas dessas empresas) necessárias para que qualquer pessoa com o mínimo de humanidade tenha consciência do que acontece, por exemplo, a cada vez que compra uma simples (e cara) calça jeans da Levi's.
21 julho, 2007
18 julho, 2007
Circo Brasil
Esse país em que vivemos é uma piada. População burra, ladrões se passando por deputados, uma anta se achando Presidente, crise aérea...
Sinceramente, circo por circo, prefiro o de Soleil...
Sinceramente, circo por circo, prefiro o de Soleil...
14 julho, 2007
Montaram a tenda
R$ 3,6 bilhões depois, começam os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, a cidade [supostamente] maravilhosa. Com a pergunta cuja resposta ainda é incerta: vai dar tudo certo? Afinal, traficantes dominando a cidade e obras feitas às pressas (muitas delas terminadas poucos dias antes da abertura dos jogos) não são indícios de uma boa organização e segurança.
E ninguém mais comenta sobre aqueles R$ 3,6 bilhões. enquanto as últimas quatro edições do Pan custaram, em média 280 milhões, os bilhões jogados pelo Governo "engana trouxas" Federal soa mais do que suspeito.
Quando questionados quanto a esses valores, o tio Lula (pai dos burros) e o ministro dos esportes, Orlando Silva, sempre respondem categoricamente "está tudo bem. Não há nada de errado".
Gastar "apenas" 3,6 bilhões de reais em um país onde o Nordeste morre de sede e fome, o Sudeste sucumbe ao caos urbano e a Amazônia agoniza em meio as queimadas e desmatamentos, é um tapa na cara vindo de um governo que na época da eleição garantiu ser capaz de acabar com qualquer resquício de corrupção e gastos inúteis (e duvidosos) com o dinheiro público.
Claro que isso tudo é para tentar tapar os olhos das antas que sempre esquecem dos problemas quando há algum evento como esse. E gastar ao máximo para mais pessoas ficarem por mais tempo caladas e cegas é o principal (senão único) objetivo do Governo da estrela.
Vamos lá "cumpanheiro". Correr pro abraço, que o ouro é nosso. Ouro em burrice, estupidez e ignorância.
E viva o circo!
E ninguém mais comenta sobre aqueles R$ 3,6 bilhões. enquanto as últimas quatro edições do Pan custaram, em média 280 milhões, os bilhões jogados pelo Governo "engana trouxas" Federal soa mais do que suspeito.
Quando questionados quanto a esses valores, o tio Lula (pai dos burros) e o ministro dos esportes, Orlando Silva, sempre respondem categoricamente "está tudo bem. Não há nada de errado".
Gastar "apenas" 3,6 bilhões de reais em um país onde o Nordeste morre de sede e fome, o Sudeste sucumbe ao caos urbano e a Amazônia agoniza em meio as queimadas e desmatamentos, é um tapa na cara vindo de um governo que na época da eleição garantiu ser capaz de acabar com qualquer resquício de corrupção e gastos inúteis (e duvidosos) com o dinheiro público.
Claro que isso tudo é para tentar tapar os olhos das antas que sempre esquecem dos problemas quando há algum evento como esse. E gastar ao máximo para mais pessoas ficarem por mais tempo caladas e cegas é o principal (senão único) objetivo do Governo da estrela.
Vamos lá "cumpanheiro". Correr pro abraço, que o ouro é nosso. Ouro em burrice, estupidez e ignorância.
E viva o circo!
12 julho, 2007
Maravilha de onde???
No último dia 7 de julho foram escolhidas as tais "novas sete maravilhas do mundo. Dentre elas está o Cristo Redentor, uma estátua sem o menor significado histórico, e sim religioso.
Essa tal eleição ficou meio obscura para alguns, clara demais para outros (deixando claro que é uma grande palhaçada) e deixando muitos outros insatisfeitos.
Enquanto os cariocas comemoram (em meio aos tiros e arrastões), outros afirmam, e provam, que essa eleição não vale nada, já que o modo como essas escolhas foram feitas não é aceito por nenhum órgão mais competente. Além de Governos dos países que perderam a eleição, a Unesco criticou e disse também não aceitar essa bizarrice.
Seria possível essa campanha, idealizada pelo cineasta suíço Bernard Weber, ter sido influenciada pelos patrocinadores? Duvido muito que não. É só dar uma olhada no nível financeiro das empresas que apoiavam a eleição do Cristo. Muitas delas bem interessadas com a imagem da cidade [supostamente] maravilhosa.
E um grupo de amigos de São Paulo, também não concordando com a eleição, criou uma outra campanha, a "Vote Borba", com o objetivo de eleger outra estátua, mas essa com um conteúdo histórico, a estátua de borba gato, que fica na zona sul da cidade.
Nem preciso dizer que meu voto já foi dado, né? Se quiser fazer o mesmo entre no site. E assista ao vídeo com explicações sobre o personagem de nossa história. Contamos com seu voto.
Essa tal eleição ficou meio obscura para alguns, clara demais para outros (deixando claro que é uma grande palhaçada) e deixando muitos outros insatisfeitos.
Enquanto os cariocas comemoram (em meio aos tiros e arrastões), outros afirmam, e provam, que essa eleição não vale nada, já que o modo como essas escolhas foram feitas não é aceito por nenhum órgão mais competente. Além de Governos dos países que perderam a eleição, a Unesco criticou e disse também não aceitar essa bizarrice.
Seria possível essa campanha, idealizada pelo cineasta suíço Bernard Weber, ter sido influenciada pelos patrocinadores? Duvido muito que não. É só dar uma olhada no nível financeiro das empresas que apoiavam a eleição do Cristo. Muitas delas bem interessadas com a imagem da cidade [supostamente] maravilhosa.
E um grupo de amigos de São Paulo, também não concordando com a eleição, criou uma outra campanha, a "Vote Borba", com o objetivo de eleger outra estátua, mas essa com um conteúdo histórico, a estátua de borba gato, que fica na zona sul da cidade.
Nem preciso dizer que meu voto já foi dado, né? Se quiser fazer o mesmo entre no site. E assista ao vídeo com explicações sobre o personagem de nossa história. Contamos com seu voto.
10 julho, 2007
"Uma classe média insegura é o reservatório em que os fascismos sempre procuraram seus canalhas. Você está com medo de perder seu lugar e, de um dia para o outro, tornar-se índio, mendigo ou empregada doméstica? Pois é, pode bater neles e encontrará assim a confortável certeza de seu status.
Aos inseguros em seu desejo sexual, aos mais apavorados com a idéia de sua impotência ou de sua 'bichice', é proposto um remédio análogo. Você provará ser 'macho' batendo em 'veados' e prostitutas."
Esse é um trecho do artigo escrito por Contardo Calligaris, na Folha de São Paulo de 5 de julho. Ele mais do que expressa minha opinião. Ele completa o que eu disse no post anterior.
Aos inseguros em seu desejo sexual, aos mais apavorados com a idéia de sua impotência ou de sua 'bichice', é proposto um remédio análogo. Você provará ser 'macho' batendo em 'veados' e prostitutas."
Esse é um trecho do artigo escrito por Contardo Calligaris, na Folha de São Paulo de 5 de julho. Ele mais do que expressa minha opinião. Ele completa o que eu disse no post anterior.
05 julho, 2007
Animais!
No dia 23 de junho morria mais um na região dos Jardins, na cidade de São Paulo. O motivo? Ah, porque o amigo dele não quis emprestar o isqueiro. Um bom motivo, né?
A banalização da violência nos mostra o quanto o poder público se interessa pela nossa segurança. Tanto quanto pelos gastos com papel higiênico do Governo da bulgária. Pior que essa banalização são os motivos pelos quais esses animais atacam seres humanos. Tipo de roupas que usam, estilo do cabelo, se é gay, lésbica, nordestino, preto, rosa, amarelo... Enfim, eles sempre têm um suposto motivo para achar que determinada pessoa merece apanhar até agonizar.
O mais estranho nisso tudo é que ninguém se levanta para lutar contra esses atos horríveis. Ninguém parece se importar que em algum canto dos Jardins ou da Rua Augusta pode ter mais um morrendo pelas mãos desses animais.
A polícia só aparece para acompanhar as ambulâncias que vão recolher o corpo ou levar os feridos para o Hospital das Clínicas, e fingir que está ali para nos proteger. Pouco se importam com o que acontece. Tudo que fazem não dura mais do que uma semana, até que parem de encher o saco da Secretaria de Segurança pedindo mais rondas de verdade.
Quando essa segurança finalmente será de verdade? Quando poderemos sair com nossos amigos para ir em bares e casas noturnas sem nos preocupar com skinheads - babacas com sangue de negro nas veias (afinal, somos todos brasileiros), mas que se acham pertencentes ao mais puro dos arianos -, ou punks, ou seja lá o que mais irão criar para se sentirem diferentes em um mundo onde, querendo ou não, todos somos iguais?
A banalização da violência nos mostra o quanto o poder público se interessa pela nossa segurança. Tanto quanto pelos gastos com papel higiênico do Governo da bulgária. Pior que essa banalização são os motivos pelos quais esses animais atacam seres humanos. Tipo de roupas que usam, estilo do cabelo, se é gay, lésbica, nordestino, preto, rosa, amarelo... Enfim, eles sempre têm um suposto motivo para achar que determinada pessoa merece apanhar até agonizar.
O mais estranho nisso tudo é que ninguém se levanta para lutar contra esses atos horríveis. Ninguém parece se importar que em algum canto dos Jardins ou da Rua Augusta pode ter mais um morrendo pelas mãos desses animais.
A polícia só aparece para acompanhar as ambulâncias que vão recolher o corpo ou levar os feridos para o Hospital das Clínicas, e fingir que está ali para nos proteger. Pouco se importam com o que acontece. Tudo que fazem não dura mais do que uma semana, até que parem de encher o saco da Secretaria de Segurança pedindo mais rondas de verdade.
Quando essa segurança finalmente será de verdade? Quando poderemos sair com nossos amigos para ir em bares e casas noturnas sem nos preocupar com skinheads - babacas com sangue de negro nas veias (afinal, somos todos brasileiros), mas que se acham pertencentes ao mais puro dos arianos -, ou punks, ou seja lá o que mais irão criar para se sentirem diferentes em um mundo onde, querendo ou não, todos somos iguais?
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