Marina Silva, pré-candidata à Presidência da República pelo Partido Verde, disse em alto e bom som que quem critica o programa assistencialista Bolsa Família o faz por nunca ter passado fome. Disse também que o programa é uma "questão de direitos humanos".
Sendo ela conhecedora da miséria e da fome, deveria saber que dar dinheiro sem pudores e regras não tira uma família da pobreza. Muito pelo contrário. Tal atitude perpetua a miséria, a preguiça e o desemprego.
Nos meses em que trabalhei em uma escola estadual em um dos bairros mais pobres da cidade de Osasco presenciei inúmeras vezes pessoas dizendo o quão felizes estavam por não precisar mais trabalhar, bastando apenas manter seus vários rebentos matriculados na escola para receber as diversas esmolas distribuídas pelo Governo.
A demonstração do desinteresse pelo trabalho causado pelo dinheiro fácil proporcionado com o Bolsa Família fica clara na baixa demanda pelos cursos profissionalizantes oferecidos aos beneficiados. O que é justificado pelo fato de correrem o risco de perder a mamadeira federal caso tenham a "infelicidade" de encontrar um emprego. Afinal, louco é aquele que acorda cedo, pega transporte público lotado e chama isso de "vida".
O mal causado pelo Bolsa Família vai além da inércia que impregna a maioria dos beneficiados. Como era de se esperar, o programa se tornou uma poderosa moeda de troca de votos, tornando praticamente impossível (e impensável) algum político propor o seu fim para dar lugar a novos projetos mais realistas e úteis ao país e seu povo. Por esse motivo, é mais do que óbvia a declaração de Marina Silva, ávida por angariar novos votos pela simpatia dos pobres. Mas seria ela uma candidata mais preparada se nos trouxesse novas ideias, deixando de lado o discurso barato e repetitivo instituído por Lula e seus aliados.
Sendo ela conhecedora da miséria e da fome, deveria saber que dar dinheiro sem pudores e regras não tira uma família da pobreza. Muito pelo contrário. Tal atitude perpetua a miséria, a preguiça e o desemprego.
Nos meses em que trabalhei em uma escola estadual em um dos bairros mais pobres da cidade de Osasco presenciei inúmeras vezes pessoas dizendo o quão felizes estavam por não precisar mais trabalhar, bastando apenas manter seus vários rebentos matriculados na escola para receber as diversas esmolas distribuídas pelo Governo.
A demonstração do desinteresse pelo trabalho causado pelo dinheiro fácil proporcionado com o Bolsa Família fica clara na baixa demanda pelos cursos profissionalizantes oferecidos aos beneficiados. O que é justificado pelo fato de correrem o risco de perder a mamadeira federal caso tenham a "infelicidade" de encontrar um emprego. Afinal, louco é aquele que acorda cedo, pega transporte público lotado e chama isso de "vida".
O mal causado pelo Bolsa Família vai além da inércia que impregna a maioria dos beneficiados. Como era de se esperar, o programa se tornou uma poderosa moeda de troca de votos, tornando praticamente impossível (e impensável) algum político propor o seu fim para dar lugar a novos projetos mais realistas e úteis ao país e seu povo. Por esse motivo, é mais do que óbvia a declaração de Marina Silva, ávida por angariar novos votos pela simpatia dos pobres. Mas seria ela uma candidata mais preparada se nos trouxesse novas ideias, deixando de lado o discurso barato e repetitivo instituído por Lula e seus aliados.
2 comentários:
E depois me criticam por não acreditar na politica.....
ela é uma dessas "crentonas"...
é contra o aborto, contra o casamento gay... só por isso já se vê a bela bisca. e esse partido dela é só fachada, pensa que eles estão preocupados mesmo com a natureza? bah!
eu acho que esses programas sociais devem ser realmente necessários pra muita gente, mas sempre tem os espertinhos que se valem dele sem exatamente precisar.
o que eu acho é que precisamos dar educação e meios de o povo conseguir progredir, necessitando menos dessas esmolas. mas creio que isso, não vamos viver para ver.
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